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terça-feira, outubro 31, 2006

Câmara de Guimarães atribui verba ao CMAD

A actividade desenvolvida pelo Centro Médico de Apoio ao Desporto de Guimarães já tem permitido salvar vidas. A afirmação foi feita pelo Vereador da CDU, Salgado Almeida na última reunião do executivo municipal.


A vereação aprovou por unanimidade a atribuição de uma verba à Tempo Livre de 8 mil 920 euros para colmatar o défice de exploração, verificado no segundo semestre deste ano do CMAD, um centro de Apoio ao Desporto que pode vir a prestar serviço também a atletas de alta competição.

Fonte: Guimarães Digital

Presidente do Pedrouços mantem pedido de demissão

Um ano após a entrada de José Barbosa Ramalho na liderança do Pedrouços, num momento complicado para o clube, a estabilidade conseguida não é sinónimo de tranquilidade.

Em entrevista exclusiva ao MaiaHoje, sem receios, o presidente da Comissão Administrativa abriu o livro.

Mantém a sua posição de demissionário e tece largas críticas ao vereador do Desporto da Câmara Municipal da Maia, Nogueira dos Santos. O balanço de um ano acabou por ficar para segundo plano.

MaiaHoje (MH) – No fim do jogo com o Padroense vimo-lo bastante incomodado, tendo afirmado que se demitiria da Comissão Administrativa do clube. Na altura disse que nem era tanto pelo alegado erro do árbitro mas por outras razões, mais internas. Quer agora esclarecer a que é que se referia?

José Barbosa Ramalho (JBR) – O árbitro errou, de facto, mas isso apenas foi a gota de água de outras situações que se vêm arrastando há já algum tempo e que se prendem com a Câmara Municipal da Maia. Mas vamos a dados concretos. Ainda há três semanas tive uma reunião com o vereador do Desporto, Dr. Nogueira dos Santos, para fazer os necessários protocolos, de forma a que o Pedrouços pudesse funcionar e ser auto-suficiente. O vereador diz que faz… que faz um protocolo para pôr o ginásio a funcionar, que faz um protocolo para colocar a sauna a funcionar, é protocolos para tudo, mas até hoje ainda não vi nenhum a ser celebrado. Continua tudo na mesma como há um ano atrás. O Pedrouços tem um ginásio com boas condições. Falei com o presidente da câmara, Engº Bragança Fernandes, para ter o equipamento a rentabilizar. Na altura da inauguração das obras do estádio, há cerca de dois meses, o presidente disse-me para realizar um protocolo com o vereador, pois era assim que pretendia que se funcionasse nestes assuntos. O protocolo não arrancou, temos o ginásio parado, as máquinas sem funcionar, investimos no espaço e não estamos a tirar qualquer rentabilidade.

M.H. – Mas quais os motivos que encontra para o facto dos protocolos ainda não terem sido realizados?

J.B.R. – Ando há um ano no Pedrouços, mas estou há mais de 20 no futebol. O que me dá a entender é que na câmara, sobretudo o vereador do Desporto, viram uma pessoa a chegar, a resolver os problemas imediatos do clube, a colocá-lo numa situação equilibrada – como muitos outros não têm – e deixaram andar. «O gajo que vá investindo, que ande tudo sossegadinho no Pedrouços sem dar chatices», pensaram, mas pensaram mal. Quero dizer ao senhor vereador do Desporto que basta. A partir do dia 3 de Novembro não continuo à frente do Pedrouços nestas condições. Faltaram ao prometido e vou-me embora. A não ser que até lá se mude muita coisa.

M.H. – Acredita que algo poderá mudar nesse sentido?

J.B.R. – Que fique claro. Eu não tenho qualquer problema em tomar conta do Pedrouços por mais meia dúzia de anos. Se me ajudarem no caminho que quero seguir, o Pedrouços é rentável e deixará de precisar da câmara para o que quer que seja. O que não se pode ter é um estádio municipal parado. O vereador do Desporto não autoriza a rentabilização do ginásio, do salão nobre, da sede devoluta, etc. Isto parece-me mais a União Soviética nos anos 70. É tudo nacionalizado. O estádio é da câmara, o campo de treinos é da câmara e se queremos fazer algo lá dentro não podemos. Só estamos ali para trabalhar e colocar o nosso dinheiro. Querem pessoas a trabalhar gratuitamente para que a câmara possa dizer que tem desporto em Pedrouços. Mas quando os voluntários forem embora, o vereador poderá colocar cabras a pastar no campo do Pedrouços, pois mais ninguém praticará lá desporto.

M.H. - Está disposto a falar novamente com o vereador Nogueira dos Santos?

J.B.R. – Eu não sou funcionário da Câmara Municipal da Maia. Eu pago milhares de euros em contribuições. Se o vereador entender, que me ligue. Para mim já chega. Reuni-me algumas vezes com ele e a história é sempre a mesma. Vai ser feito isto, vai ser feito aquilo e tudo continua igual. A única pessoa que me recebe e tenta resolver os problemas é o professor José Pedrosa, que é quem no município melhor conhece os dossiers do desporto, a pessoa mais competente. Aliás, parece-me que nada é feito no pelouro sem se consultar o professor Pedrosa. Que me desculpem, mas seria ele o vereador ideal. Não tenho nada contra o Dr. Nogueira dos Santos, mas acho que ocupa cargos a mais na câmara. Depois não consegue distinguir as situações. Vir a um evento do Pedrouços na qualidade de vereador com o emblema do Nogueirense na lapela não lembra a ninguém. Por outro lado, numa entrevista, o presidente da câmara municipal disse que em 2009 colocaria um sintético no Pedrouços para as camadas jovens. Passadas duas semanas, noutra entrevista, o vereador do Desporto disse que como obras tinha o sintético do Gondim e as piscinas do Castelo. Tive o cuidado de lhe ligar a perguntar pela prometida obra em Pedrouços. Respondeu-me que não iria falar em algo que não era para fazer. Afinal quem é que manda! O presidente da câmara é uma excelente pessoa, mas não está muito bem acompanhado.

M.H. – Não vê, então, qualquer futuro para o Pedrouços se tudo continuar como está?

J.B.R. – Não será só o Pedrouços. Muitos outros clubes estarão em risco. Eu não concordo com o tipo de desporto da Maia. A câmara andou estes anos todos a esbanjar dinheiro. Os clubes gastaram aquilo que tinham e o que não tinham. Agora que o presidente meteu a chaves e fechou a porta, os clubes encontram-se todos na falência. Até gostava que a câmara cortasse a verba para o Futebol sénior, só para ver como sobreviveriam. A câmara atribui ao Pedrouços pouco mais de 20 mil euros anuais. Dá para pagar a luz e o salário da empregada de limpeza. E quem é que sustenta sete camadas jovens, já para não falar dos seniores? Nós pagamos o transporte, o lanche, os salários dos treinadores e por aí fora.

M.H. – Que outras ideias tinha – ou tem – para o Pedrouços?

J.B.R. – Neste momento temos cerca de 316 miúdos a praticar desporto. Só não temos mais porque faltam condições. O que eu queria era chamar os miúdos e os pais. Atrair mais sócios e cativar a simpatia dos habitantes da terra. Pedrouços tem cerca de 16 mil habitantes e o clube apenas conta com 300 sócios. Fui a primeira pessoa a ser recebida pelo actual vereador do Desporto. Na altura disse-me que quem não tivesse camadas jovens não contaria com subsídio. Depois, o vereador do Desporto deu a volta ao «texto» e ficou tudo na mesma. O Pedrouços, o Castelo, o Pedras Rubras e o Maia são os clubes que mais camadas jovens têm, por isso deviam sair beneficiados em relação aos outros.

M.H. – Já vimos que esta estratégia da câmara para o desporto não tem, minimamente, a sua concordância…

J.B.R. – Como poderia ter! Onde vêem a Maia como capital do desporto? O concelho não tem uma equipa jovem nos campeonatos nacionais. E as meninas? Não podem praticar desporto? E as outras modalidades? Não têm direito a espaços físicos? Porquê só o Futebol e o Futsal? Discordo, por exemplo, que se queira um multi-usos com três pisos de quase cinco milhões de euros para a freguesia de Pedrouços. Quem usaria o espaço? O FC Porto? A Selecção Nacional de Voleibol ou Andebol? Para nós não é de certeza, nem para as equipas mais pequenas do concelho. Com esse dinheiro poder-se-ia fazer mais seis ou sete pavilhões como o de Formigueiro, por exemplo. Construir um em Ardegães, um em Sangemil, em lugares muito carentes nesse aspecto. Seria mais profícuo para as crianças. Ou então criar um parque infantil, que não existe em Pedrouços. Por isso digo que com esta política eu não continuo.

M.H. – Mas como pessoa que sempre se dedicou ao Pedrouços, não teme que, com a sua saída, o clube acabe de vez?

J.B.R. – Temo. A maioria das pessoas que lá trabalham comigo, pessoas sérias e honestas, disseram-se que se eu sair vão atrás de mim. Por isso lanço o repto à câmara: olhe para Pedrouços. A freguesia não tem nada a nível de desporto. Deixo, até, a ideia: vendam o estádio do Pedrouços, acabem com estas instalações, construam um campo sintético com uma estrutura mais pequena em que se gaste menos dinheiro e que dê para nós, para o Juventude, para o Mocidade, até para outros clubes. Se na Assembleia-geral do dia 3 de Novembro não aparecer ninguém, mantenho os meus compromissos até ao final da época, mas é ponto assente que não continuarei como director.

M.H. – Está satisfeito com o que foi conseguido no primeiro ano?

J.B.R. – Claro. Quando chegámos ao Pedrouços deparamo-nos com uma dívida de 150 mil euros e 29 processos em tribunal. Neste momento não temos processos em tribunal, não devemos nada a ninguém, a não ser à banca, visto que pedimos um empréstimo. O Pedrouços está normalizado, sem quaisquer pressões. Era um trabalho que eu queria desenvolver no futuro. Este foi um ano de transição. Fizemos obras nos balneários, colocamos a sauna e o jacuzi a funcionar, tudo realizado pelo clube. Foi um bom ano para o Pedrouços.

Fonte: Maia Hoje

quarta-feira, outubro 25, 2006

André Coutinho abre Seminário sobre Educação Física e Desporto Escolar

O secretário Nacional do Desporto Educacional, André Coutinho, vai abrir o Seminário sobre Educação Física e Desporto Escolar, enquadrado no 7º Encontro Estadual de Educação Física, hoje, às 20 horas, no auditório do Colégio João Alves Filho, na cidade brasileira de Sergipe.

Coutinho foi recebido na manhã de hoje pelo Secretário de Estado da Educação, Lindberg Lucena, que tem sido um dos grandes incentivadores do desporto no Brasil.

Fonte: Infonet

segunda-feira, outubro 23, 2006

Motorola SOS Mata Atlântica vence Torneio de Desportos-Aventura

Realizou-se no passado Fim-de-Semana na cidade brasileira de Caraguatatuba, no Estado de São Paulo, a quarta e última etapa do Caloi Adventure Camp, uma prova de desportos-aventura.

A partida foi dada às 8h10 e a equipa Motorola SOS Mata Atlântica foi a primeira a chegar com o tempo de 3 horas e 51 minutos, sagrando-se campeã da edição de 2006.

A equipa Selva NSK Kailash conseguiu acompanhar os vencedores durante grande parte da prova, mas na parte final quebraram o ritmo e chegaram em segundo lugar, demorando mais 4 minutos que os vencedores.

O pódio completou-se com a equipa Mitsubishi Francis Hydratt QuadarLontra que cortou a meta com o tempo de 4 horas e 5 minutos.

O quarto lugar foi para Try On/Landscape que demorou mais 25 minutos que os terceiros classificados.

No Sábado, véspera da prova, os participantes tiveram a oportunidade de exprimentar algumas modalidades que fazem parte do Desporto-aventura, como Mountain Bike, Canoagem, e Orientação.

No dia da prova, os atletas tiveram que fazer 750 m de Natação, oito Km de Canoagem, 16 Km de Atletismo e 24 quilômetros de Mountain Bike, totalizando cinquenta Km.

Por João Pereira, jornalista "Sport Blog"

Paulo Rangel tomou posse como Presidente da Académica do Lobito

O recém-eleito Presidente da Académica do Lobito, Paulo Rangel, tomou posse no passado Domingo, devendo dirigir os destinos do clube no período 2006/2010.

Na cerimónia tomou posse, igualmente o Vice-Presidente Jorge Valentim, ao passo que o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Desidério Costa, esteve ausente.

A Académica do Lobito "milita" desde 2005 na Segunda Divisão do Futebol Angolano e tem, entre outras modalidades, o Andebol e o Xadrez.

O Presidente e o seu Vice são deputados da Assembleia Nacional, enquanto o "líder" da Mesa da Assembleia-Geral ocupa o cargo de Ministro dos Petróleos.

Fonte: Angola Press

domingo, outubro 15, 2006

Brasil vence Torneio de Futsal dos I Jogos da Lusofonia

O Brasil conquistou a medalha de Ouro no Torneio de Futsal dos I Jogos da Lusofonia, ao empatar 1-1 com Portugal, no encontro da última jornada que os brasileiros apenas necessitavam de não perder.

Um dia depois de ter "esmagado" Timor-Leste por 76-0, o Brasil jogou abertamente para não perder frente aos portugueses, fechou-se no seu meio-campo e deu a iniciativa do jogo a Portugal, que pressionou bastante na primeira metade do jogo, mas foi incapaz de superar a defesa adversária.

A segunda parte teve outra história: os brasileiros entraram determinados a ganhar o jogo e instalaram-se no meio-campo da selecção lusa, que sentiu muitas dificuldades em sair para o ataque.

Fonte: A Bola

Portugueses conquistam medalhas de Prata e Bronze no Torneio de Voleibol de Praia dos I Jogos da Lusofonia

As duplas portuguesas José Pedrosa-Pedro Rosa e Miguel Maia-Rogério Lopes conquistaram este Domingo respectivamente as medalhas de Prata e Bronze do Torneio de Voleibol de Praia nos Jogos da Lusofonia, em Macau, cuja final teve como vencedores os brasileiros João Maciel e Giuliano Costa.

A dupla Rosas/Pedrosa, que para chegar à final bateu o par Maia/Lopes, perdeu o ouro para os brasileiros ao ser batida por 2-0 na final, com os parciais de 21-13 e 21-17.

Fonte: A Bola

Portugal ganha medalha de Ouro no Torneio de Basquetebol dos I Jogos da Lusofonia

A selecção de Portugal conquistou a medalha de Ouro no torneio de Basquetebol masculino dos I Jogos da Lusofonia, que hoje terminam em Macau, ao derrotar Angola na final, por 59-53.

O jogo entre portugueses e angolanos, disputado no Pavilhão Polidesportivo do Tap Seac, foi muito equilibrado no marcador, muitas vezes devido às falhas de concretização dos jogadores portugueses, que nunca conseguiram ter mais de 12 pontos de vantagem sobre a equipa africana.

Apesar das falhas na concretização, Portugal esteve sempre na frente do marcador, fechando o primeiro quarto com 19-13, o segundo com 36-27 e o terceiro com 49-43.

No final da partida, o seleccionador de Portugal, o ucraniano Valentyn Melnychuk, salientou o empenho dos seus jogadores nos dois jogos com Angola, uma equipa "muito mais experiente" em competições internacionais do que a portuguesa.

Valentyn Melnychuk acrescentou também que os jogos disputados no torneio de Macau, cujo trabalho da organização classificou de "excelente", foram "mais uma boa experiência" para Portugal, cujos jogadores se empenharam "com grande sofrimento".

Instado a comentar as falhas de concretização dos seus jogadores, o técnico nacional disse apenas que o adversário falhou mais e que a "maior arma" portuguesa "foi a defesa". "É bom vencer uma equipa forte como Angola e uma vitória contra uma equipa como Angola é mais saborosa, porque sabe jogar e tem muita experiência", disse, numa referência ao facto de os angolanos serem crónicos campeões africanos e terem chegado à segunda fase do Campeonato do Mundo deste ano.

O técnico ucraniano salientou que as duas vitórias sobre Angola, curiosamente pela mesma diferença de pontos, "não foram acidentais" e derivam do trabalho que tem sido feito no basquetebol em Portugal, bem como a descoberta de talentos por parte das equipas nacionais.

Considerando que "quem ganha merece sempre a vitória", o treinador de Angola, Alberto Carvalho, reconheceu que a sua equipa "não está bem" e lembrou o facto de alguns jogadores importantes terem falhado a deslocação a Macau.

"Se estivéssemos melhor preparados e se tivéssemos podido contar com todos os atletas, a história do jogo seria outra", acrescentou ainda, salientando que não gosta de perder.

O terceiro lugar do torneio Masculino foi conquistado pela formação de Cabo Verde, que também alcançou a medalha de Bronze no torneio Feminino, cujo título foi conquistado por Moçambique, ao derrotar Portugal na final por 69-60.

Fonte: Record

quinta-feira, outubro 12, 2006

Portugal conquista medalha de Ouro em Futebol e Ténis de Mesa

A selecção portuguesa conquistou a medalha de Ouro do torneio de Futebol dos Jogos da Lusofonia – que se realizam em Macau – ao vencer Angola na final por 2-0.

Um golo de Bruno Gama, aos quatro minutos, e outro de Nuno Coelho, aos 30’, selaram o sucesso do conjunto comandado por Carlos Dinis que, na segunda parte, soube controlar a vantagem e assegurar o triunfo na prova. No jogo de atribuição da medalha de Bronze, a vitória sorriu a Cabo Verde que venceu por uma bola a zero a sua congénere moçambicana.

Destaque ainda para as medalhas em Ténis de Mesa. A jovem dupla Vitaly Efimov (16 anos, de origem russa naturalizado português) e Diogo Pinho (15 anos) bateram outra dupla lusa – Ricardo Oliveira e Diogo Silva – por quatro "sets" a três, conquistando para Portugal as medalhas de Ouro e Prata. Em pares mistos Leila Oliveira e André Silva asseguraram o Bronze.

Entretanto, foi ontem anunciado que Portugal vai organizar os Jogos da Lusofonia em 2009, com a Índia e Brasil a candidatarem-se à organização dos Jogos de 2013. Vicente Moura, responsável máximo pelo Comité Olímpico Português, já afirmou que uma organização deste género deverá custar a Portugal "cerca de onze milhões de euros".

Fonte: CM

segunda-feira, outubro 09, 2006

Porto recebe II Congresso do Direito do Desporto

A justiça desportiva é um tema muito em foco no Futebol nacional. Talvez por isso é que, em boa hora, se vai realizar, no Palácio dos Desportos, no Porto, nos próximos dias 12 e 13 do corrente, o II Congresso do Direito do Desporto.

Coincidentemente, ou não, uma das figuras que, juntamente com o advogado Nuno Barbosa, assume a coordenação científica da iniciativa é, precisamente, Ricardo Costa, o novo presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes.

Foi com ele que o JN abordou a temática do Congresso, começando por se referir aos seus objectivos "Vamos fazer uma reflexão e debate sobre os principais assuntos ligados ao Direito do Desporto que, como se sabe, é de uma grande complexidade. Isto porque tem várias componentes. Há a nossa legislação, das mais completas e outras". Especificando melhor, salientou que, para além da regulamentação desportiva nacional,"há a acrescentar a internacional, como as da FIFA, COI, por exemplo, e também a legislação avulsa de outros sectores, como os das sociedades comerciais, do marketing, da imagem, dos dirigentes, entre outros".

Um dos problemas dos congressos é o seu exagerado academismo. Costumam ser muito livrescos, sintonizados com o interior e pouco virados para o exterior e para a prática. Ricardo Costa desmente que este congresso vá ter essa característica "Essa ideia é errada. Nós vamos ter, para além de académicos, naturalmente, universitários, advogados, economistas, especialistas em fiscalidade desportiva, entre outros".

Argumentando, de forma mais concreta, o líder da CD da Liga precissou "Exemplificando, estará cá o Angerl Villar, jurista e presidente da Federação espanhola que vai falar sobre a utilização dos jogadores nas selecções, um assunto muito real e actual".

Outros temas a suscitar atenção referem-se aos conflitos entre treinadores e clubes, como os casos de Del Neri ou de Adriaanse, e às providências cautelares, este a ser analisado pelo pesidente do Tribunal Administrativoe Fiscal (TAF) do Porto

Também o "caso Mateus" vai ser abordado "Há uma comunicação relacionada com os recursos aos tribunais, que enquadra o "caso Mateus", embora exposto de forma genérica, só que, na fase do debate, naturalmente que a abordagem se concretiza mais. Aliás, as relações jurídicas entre a Liga e a Federação também vão ser ponderadas".

Houve, na verdade, a preocupação de dar um cariz mais pragmático ao congresso "Queremos aumentar a participação do público para corresponder às preocupações que fazem parte da agenda desportiva".

As conclusões do congresso serão transcritas em livro, o que poderá ser um precioso auxiliar em futuras decisões dos órgãos de justiça desportiva, tal como aconteceu com o anterior.

Os jovens estagiários que participarem no congresso do Porto terão direito a 80 créditos. Aliás, o bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, será uma das figuras que encerrará o congresso.

Angel Villar, "vice" da FIFA e da UEFA e lider da Federação de Espanha, vai falar, no dia 12, pelas 15.30 horas, sobre o tema "A participação do atleta profissional, nas selecções nacionais riscos e consequências".

Laurentino Dias, secretário de Estado, vai abrir os trabalhos, dia 12 pelas 9 horas.Depois, pelas 10.45, Almeida Lopes, presidente do TAF do Porto e Viseu, falará sobre "Litígio desportivo e recurso aos tribunais" e a outra comunicação do dia 12, será às 15.30 e refere-se ao "Combate do Direito contra o Doping".

Fonte: JN

Governo subsidia construção de campos relvados sintéticos

O Governo pretende instalar campos relvados sintéticos nos cerca de 80 municípios portugueses que ainda não dispõem de um e para isso a secretaria de Estado da Juventude e Desporto apresentou a iniciativa "O Primeiro Relvado".

Esta medida, denominada "Medida 2: O Primeiro Relvado", insere-se no programa "Um Compromisso Nacional", promovido pela secretaria de Estado do Desporto e pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP), e deriva de decisões tomadas no Congresso do Desporto.

"Ampliar a rede de campos relvados a nível nacional e alargar a prática desportiva a todos os cidadãos, com justiça e equidade", são alguns dos objectivos da referida medida, divulgada pelo Secretário de Estado, Laurentino Dias.

As restantes finalidades da Medida 2 para o desporto visam "aumentar a proximidade e a acessibilidade dos jovens à prática desportiva e contribuir para o desenvolvimento sustentável da actividade desportiva".

Em conferência de imprensa, o responsável governamental referiu que, após a apresentação da iniciativa "Medida 1: Saúde e Segurança nas Instalações Desportivas", a Medida 2 pretende "corrigir os desequilíbrios entre os concelhos do litoral e o interior, designadamente os das regiões mais pobres, que não dispõem ainda de um único espaço relvado com a dimensão de um grande campo de jogos».

De acordo com os estudos prévios efectuados pela secretaria de Estado, em conjugação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), são ainda cerca de um terço os concelhos portugueses que não usufruem de um campo relvado na sua área de jurisdição administrativa.

O programa agora apresentado, esclareceu Laurentino Dias, é válido até ao final de 2009, coincidindo com o termo da legislatura, e "resulta de um esforço de actuação concertado entre a Administração Pública Central e a Administração Local, sendo o IDP a entidade responsável pela implementação da medida".

Os cálculos prévios permitem estimar o custo de construção e instalação de cada relvado sintético em cerca de 350.000 euros, sendo que 75% será comparticipado por fundos nacionais e comunitários e os restantes 25% pelos fundos das autarquias com as candidaturas aprovadas.

As candidaturas à iniciativa devem ser apresentadas pelos municípios até 31 de Dezembro de 2006, em formulário próprio, cujo modelo já está disponível nos endereços electrónicos da SEJD e do IDP, ou ainda nas delegações distritais do IDP.

Fonte: Diário Digital

Fajã do Penedo já tem polidesportivo

A população é envelhecida mas ainda são algumas, as crianças que, na Fajã do Penedo, jogam à bola, nas ruas da localidade. Ou melhor, jogavam. Isto porque, a situação irá alterar-se. O Governo construiu ali um polidesportivo que poderá ser utilizado pelas crianças, pelas instituições desportivas e pela população em geral. O edil de São Vicente diz que estão todos satisfeitos: o povo e o presidente do Clube da Boaventura, o qual terá mais um espaço para desenvolver as muitas modalidades que têm sido feitas. Uma forma de desviar os jovens de maus caminhos.

Aqueles que vivem na Fajã do Penedo, uma freguesia de São Vicente marcada pela sua interioridade, vão dispor, de um polidesportivo. A equipa camarária de São Vicente tem contactado com a população para saber sobre o grau de satisfação relativamente a este investimento do Governo. Humberto Vasconcelos diz que a obra é bem vista.

O autarca de São Vicente garante ao JORNAL da MADEIRA que nos contactos que têm sido feitos junto das pessoas que ali vivem, "temos vistos que está toda gente contente. As crianças que ali vivem brincavam na rua, não tinham nenhum espaço onde praticar desporto". "O vereador da tutela já visitou o local e viu que as pessoas estão a sentir muito a criação deste investimento", prosseguiu o autarca.

Humberto Vasconcelos realça que o Boaventura, que pratica várias modalidades desportivas, e que dispõe de muitos atletas oriundos da Fajã do Penedo, poderá descentralizar as suas actividades.

O autarca sublinha que esta será uma forma de cativar ainda mais jovens para a prática desportiva uma vez que muitos ainda não foram atraídos para modalidades do género por não terem disponibilidade para se deslocarem para longe de casa.

O edil de São Vicente afiança ainda que o presidente do Clube da Boaventura — que é natural da Fajã do Penedo — está também satisfeito com este investimento do Governo Regional orçado em 360 mil euros, uma vez que é mais um espaço onde poderão ser desenvolvidas as iniciativas do seu clube.

Por outro lado, conforme faz questão de sublinhar o presidente da Câmara de São Vicente, o investimento em causa é mais uma aposta para evitar que as crianças, e até mesmo a população adulta, siga outros caminhos como os do álcool e da droga. "Estes são problemas que existem em todo o lado e, naturalmente, em São Vicente, também há casos", refere Humberto Vasconcelos, para logo adiantar que "o Clube da Boaventura tem desenvolvido um excelente trabalho a esse nível. Tenho reparado que há muita preocupação de tentar colocar as crianças no caminho certo, afastando-as de situações menos próprias", disse Humberto Vasconcelos.

"Há uma liderança desportiva muito boa sendo que este investimento vem solidificar o trabalho que está a ser feito", finalizou o autarca.

Refira-se que o polidesportivo, está integrado na escola básica do 1.º ciclo da Fajã do Penedo. Da obra, constam balneários de apoio, espaços para estacionamento automóvel e áreas ajardinadas.

Este investimento destina-se à prática de actividades desportivas não só das crianças da freguesia, como também das instituições desportivas e ainda da população em geral.

Fonte: Jornal da Madeira

quinta-feira, outubro 05, 2006

Atleta mais nova da missão portuguesa dos I Jogos da Lusófonia tem apenas 13 anos

Sorridente, admirada e até um pouco assustada. Foi assim que Maria João Nogueira reagiu ao convite para falar sobre o facto de ser a atleta mais nova da missão portuguesa presente em Macau para os I Jogos da Lusófonia.

Praticante de Ténis de Mesa na Ala Nun’Alvares de Gondomar, a jovem não faz ideia do desempenho que pode ter nestes Jogos da Lusofonia, pois desconhece a valia das adversárias. Mas, aos 13 anos, o importante é merecer, desde já, a confiança dos responsáveis para representar o País. Sendo certo que esta modalidade apostou numa convocatória de futuro (só um entre dez atletas tem mais de 17 anos), não deixa de causar sensação ver alguém tão novo neste patamar.

"É a primeira vez que estou na selecção sénior, mas este ano também já fui ao Europeu de juniores, na Bósnia", explica, envergonhada.

O amor pela modalidade nasceu na escola há sete anos. Bastou assistir a uma demonstração para se sentir atraída. Depois, ao primeiro treino, percebeu que queria continuar e evoluir. De momento, contudo, não assume estar disposta a arriscar tudo pelo desporto.

Fonte: Record

Carlos Diniz satisfeito com os seus jogadores

Carlos Dinis considerou que a vitória portuguesa por 6-0 frente a S. Tomé e Príncipe na primeira jornada do torneio de Futebol dos I Jogos da Lusófonia se deveu ao "mérito dos jogadores", que fizeram uma primeira parte "muito boa" e geriram a vantagem nos segundos 45 minutos.

"Foi mais um passo para as meias-finais e vamos encarar o jogo com a Guiné-Bissau com a mesma atitude", disse, ao salientar que poderá fazer algumas alterações no "onze" português devido ao desgaste provocado nos atletas.

Carlos Dinis afirmou ainda que a equipa que está em Macau será na sua base aquela que irá disputar o mundial do Canadá no próximo ano e que até à competição há ainda muito trabalho a desenvolver para evitar que os jogadores falhem tantos golos como aconteceu hoje.

O capitão Bruno Gama, por sua vez, disse que Portugal "conseguiu tornar fácil" a partida e que o desenrolar do jogo "acabou por ser mais simples" do que esperavam.

Bruno Gama acrescentou também que os jogadores portugueses "sentiram muito o calor e a humidade que se fazia sentir", acabando por perder algum ritmo ao longo do encontro.

O capitão da formação portuguesa disse ainda que Portugal só pensa em vencer cada partida para chegar ao lugar cimeiro do pódio na final e reconheceu que se o Brasil estivesse em Macau o torneio seria mais difícil.

Fonte: Record

Juvenal Correia critica organização dos I Jogos da Lusófonia

O treinador de São Tomé e Príncipe, Juvenal Correia, reconheceu as qualidades da selecção portuguesa, que ganhou por 6-0 à sua selecção, na primeira jornada do torneio de Futebol, mas criticou a organização dos I Jogos da Lusófonia por colocar a sua equipa a jogar em dois dias seguidos.

Um outro dirigente, que não se quis identificar, denunciou, ainda que sem concretizar as acusações, que "havia coisas esquisitas" no torneio de Futebol que indiciavam estar a ser "arranjado para Portugal".

Juvenal Correia acrescentou que o sorteio do torneio foi realizado "sem a presença dos delegados das equipas" e que já sofreu muitas alterações, enquanto no jogo contra Portugal a equipa de São Tomé e Príncipe "foi ainda prejudicada pelo árbitro".

O treinador de São Tomé defendeu que o Futebol africano é mais duro e que não se justificavam tantos cartões aos seus jogadores.

Fonte: Record

Portugal estreia-se com goleada no torneio de Futebol dos I Jogos da Lusófonia

A Selecção Nacional de Futebol estreou-se nos Jogos da Lusofonia, que estão a decorrer em Macau, impondo uma goleada de 6-0 a S. Tomé e Príncipe, que ontem tinha derrotado a Guiné por 3-0.

Portugal entrou decidido a resolver o jogo rapidamente e ao intervalo já ganhava por 3-0 (Manuel António (9'), Tomané (14') e Bruno Gama (38') de grande penalidade).

O guarda-redes português, Igor Araújo, contribuiu para o resultado que se verificava ao intervalo ao defender uma grande penalidade.

No segundo tempo, a Selecção Nacional, que desde os 36' tinha um jogador a mais do que S. Tomé por causa da explusão de Baía por acumulação de amarelos, fez mais 3 golos (Manuel António (55') e Feliciano Condesso (70' e 79')).

Portugal fez 6 tentos mas teve oportunidades para marcar ainda mais. S. Tomé a partir dos 75' ficou reduzido a 9 elementos por expulsão de Jocy Fernando, também por acumulação de amarelos.

Fonte: Record