China ignora pedido do COI e continua a violar a liberdade de imprensa
A Justiça chinesa condenou a quatro anos de prisão o dissidente Chen Suqing, de 42 anos, por publicar na internet textos críticos contra as autoridades comunistas, revelou a organização não-governamental internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Chen, membro da PEN, um grupo internacional de escritores independentes, foi preso em Setembro do ano passado em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, no leste da China.
Num dos artigos publicados na rede, Chen, que é um dos fundadores do Partido Democrático da China, proibido pelo governo, pedia mais reformas políticas no país.
"Ele só expressava os seus pontos de vista políticos e devia beneficiar de liberdade de expressão", disse o advogado Li Jianqiang, acrescentando que o seu cliente alegou inocência até ao final do julgamento.
O advogado, que já actuou em casos semelhantes, havia sido impedido recentemente de exercer o seu trabalho, após as autoridades rejeitarem a renovação da sua licença.
Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, "os tribunais continuam tomando medidas duras contras os ciberdissidentes, porque recebem ordens do Partido Comunista nesse sentido".
O grupo que defende a liberdade de imprensa também afirmou que existe uma petição para a libertação de Chen e de outros 50 ciberdissidentes que se encontram detidos no país asiático
O governo chinês anunciou recentemente mais liberdade para os média durante a preparação para os Jogos Olímpicos de 2008, mas a RSF assegura que as prisões e manobras de intimidação continuam.
Além do grupo de ciberdissidentes, alguns deles desde os anos 80, cerca de 30 jornalistas também estão presos, de acordo com a organização não-governamental internacional.
Segundo um índice global que avalia a liberdade de imprensa, concebido pela RSF, a China ocupa a 163.ª posição entre 167 países analisados.
Fonte: Lusa (Brasil)
Chen, membro da PEN, um grupo internacional de escritores independentes, foi preso em Setembro do ano passado em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, no leste da China.
Num dos artigos publicados na rede, Chen, que é um dos fundadores do Partido Democrático da China, proibido pelo governo, pedia mais reformas políticas no país.
"Ele só expressava os seus pontos de vista políticos e devia beneficiar de liberdade de expressão", disse o advogado Li Jianqiang, acrescentando que o seu cliente alegou inocência até ao final do julgamento.
O advogado, que já actuou em casos semelhantes, havia sido impedido recentemente de exercer o seu trabalho, após as autoridades rejeitarem a renovação da sua licença.
Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, "os tribunais continuam tomando medidas duras contras os ciberdissidentes, porque recebem ordens do Partido Comunista nesse sentido".
O grupo que defende a liberdade de imprensa também afirmou que existe uma petição para a libertação de Chen e de outros 50 ciberdissidentes que se encontram detidos no país asiático
O governo chinês anunciou recentemente mais liberdade para os média durante a preparação para os Jogos Olímpicos de 2008, mas a RSF assegura que as prisões e manobras de intimidação continuam.
Além do grupo de ciberdissidentes, alguns deles desde os anos 80, cerca de 30 jornalistas também estão presos, de acordo com a organização não-governamental internacional.
Segundo um índice global que avalia a liberdade de imprensa, concebido pela RSF, a China ocupa a 163.ª posição entre 167 países analisados.
Fonte: Lusa (Brasil)
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