Vicente Moura prespectiva conquista de 4 a 5 medalhas em Pequim
As expectativas nunca estiveram tão altas e o próprio presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura, é o primeiro a admitir "a conquista de quatro ou cinco medalhas e 64 pontos" nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.
Seria então a melhor participação olímpica nos Jogos da Era Moderna, pois Portugal jamais foi além de três medalhas. Em Atenas 2004, o país conquistou a Prata por Francis Obikwelu (Atletismo, 100 metros) e Sérgio Paulinho (Ciclismo, Prova de Estrada em Linha) e o Bronze por Rui Silva (Atletismo, 1.500 metros).
Na capital grega, Portugal somou 44 pontos, referentes às três medalhas referidas e por colocar dez atletas classificados até o oitavo lugar e 25 no Top 16 das respectivas competições.
O poder político acentua o optimismo e o ministro português da Presidência, Pedro Silva Pereira, mencionou recentemente o "clima especial" em torno da preparação portuguesa, desejando "toda a sorte do mundo" aos atletas.
O governo isentou de IRS as bolsas olímpicas e o seu pagamento passará para o COP em 2008, medidas anunciadas este ano pelo secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que em várias ocasiões destacou o "cumprimento escrupuloso" do contrato olímpico.
O peso sobre os ombros dos atletas começa agora a ser sentido e Vicente Moura é o primeiro a admitir que agora "precisam de tranquilidade e não de pressão", embora a sua continuação à frente do comité olímpico dependa dos resultados.
O presidente da Federação Portuguesa de Ginástica, Manuel Boa de Jesus, será o chefe da missão - ao lado da sua homóloga dos Trampolins e Desportos Acrobáticos, Celeste Gil. Os dois têm a responsabilidade de garantir as melhores condições possíveis ao grupo de atletas, que deverá oscilar entre os 60 e os 80 competidores.
O número fica longe do recorde de 108 atletas presentes em Atlanta, em 1996, embora naquela edição o número foi dilatado pelos 22 jogadores da seleção portuguesa de Futebol. A segunda maior participação aconteceu em Barcelona, em 1992, com 102 atletas.
A oito meses do início da prova (que acontece entre 8 e 24 de Agosto), 44 atletas portugueses já carimbaram o passaporte para a capital chinesa.
A lista de candidatos a medalhas para 2008 é um exercício de futurologia que apenas compromete quem a ele se dedica, mas é inegável que, no topo, surgem nomes como Vanessa Fernandes (Triatlo), Telma Monteiro (Judo - Cat. -52Kg), Nelson Évora e Naide Gomes (Atletismo - Triplo Salto e Salto em Comprimento) ou Joaquim Videira (Esgrima).
O exercício pode se tornar ainda mais complicado, e obrigar a recursos quase astrológicos, caso se inclua uma das jovens promessas do desporto nacional, Emanuel Silva (Canoagem), ou consagrados como Gustavo Lima, João Rodrigues e a dupla Álvaro Marinho e Miguel Nunes (Vela).
Tudo dependerá de simples momentos de inspiração, ou do correto alinhamento dos astros, mas Portugal tem fundadas esperanças de trazer de Pequim (China) uma mala cheia de medalhas e bons resultados, até porque os atletas nunca tiveram tão boas condições.
Por Jorge Figueira, jornalista "Agência Lusa"
Seria então a melhor participação olímpica nos Jogos da Era Moderna, pois Portugal jamais foi além de três medalhas. Em Atenas 2004, o país conquistou a Prata por Francis Obikwelu (Atletismo, 100 metros) e Sérgio Paulinho (Ciclismo, Prova de Estrada em Linha) e o Bronze por Rui Silva (Atletismo, 1.500 metros).
Na capital grega, Portugal somou 44 pontos, referentes às três medalhas referidas e por colocar dez atletas classificados até o oitavo lugar e 25 no Top 16 das respectivas competições.
O poder político acentua o optimismo e o ministro português da Presidência, Pedro Silva Pereira, mencionou recentemente o "clima especial" em torno da preparação portuguesa, desejando "toda a sorte do mundo" aos atletas.
O governo isentou de IRS as bolsas olímpicas e o seu pagamento passará para o COP em 2008, medidas anunciadas este ano pelo secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que em várias ocasiões destacou o "cumprimento escrupuloso" do contrato olímpico.
O peso sobre os ombros dos atletas começa agora a ser sentido e Vicente Moura é o primeiro a admitir que agora "precisam de tranquilidade e não de pressão", embora a sua continuação à frente do comité olímpico dependa dos resultados.
O presidente da Federação Portuguesa de Ginástica, Manuel Boa de Jesus, será o chefe da missão - ao lado da sua homóloga dos Trampolins e Desportos Acrobáticos, Celeste Gil. Os dois têm a responsabilidade de garantir as melhores condições possíveis ao grupo de atletas, que deverá oscilar entre os 60 e os 80 competidores.
O número fica longe do recorde de 108 atletas presentes em Atlanta, em 1996, embora naquela edição o número foi dilatado pelos 22 jogadores da seleção portuguesa de Futebol. A segunda maior participação aconteceu em Barcelona, em 1992, com 102 atletas.
A oito meses do início da prova (que acontece entre 8 e 24 de Agosto), 44 atletas portugueses já carimbaram o passaporte para a capital chinesa.
A lista de candidatos a medalhas para 2008 é um exercício de futurologia que apenas compromete quem a ele se dedica, mas é inegável que, no topo, surgem nomes como Vanessa Fernandes (Triatlo), Telma Monteiro (Judo - Cat. -52Kg), Nelson Évora e Naide Gomes (Atletismo - Triplo Salto e Salto em Comprimento) ou Joaquim Videira (Esgrima).
O exercício pode se tornar ainda mais complicado, e obrigar a recursos quase astrológicos, caso se inclua uma das jovens promessas do desporto nacional, Emanuel Silva (Canoagem), ou consagrados como Gustavo Lima, João Rodrigues e a dupla Álvaro Marinho e Miguel Nunes (Vela).
Tudo dependerá de simples momentos de inspiração, ou do correto alinhamento dos astros, mas Portugal tem fundadas esperanças de trazer de Pequim (China) uma mala cheia de medalhas e bons resultados, até porque os atletas nunca tiveram tão boas condições.
Por Jorge Figueira, jornalista "Agência Lusa"